segunda-feira, 23 de maio de 2011

COMO RECONHECER UM BOM TÉCNICO EM INFORMÁTICA

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O mercado de informática está em constante crescimento. O computador tornou-se algo comum em diversos lares e, por causa disso, muitas pessoas querem fazer carreira nessa área, trabalhando como técnicos de suporte, resolvendo os problemas que surgem nos equipamentos. Por outro lado, um grande número de “curiosos” que “entendem de computador” procuram também disputar esse mercado e se dar bem. Então, como podemos reconhecer se um profissional está mesmo preparado?


Um bom profissional de informática deve atender alguns requisitos básicos. Vejamos  alguns deles:
1) inglês: A maioria dos programas e equipamentos já estão traduzidos para nossa língua mas, às vezes, o técnico precisa consultar fontes na Internet que estão em outro idioma, geralmente em inglês. Além disso, muitos programas ainda não foram completamente traduzidos para o português, e apresentam telas, mensagens de erro ou avisos em inglês. Portanto, a pessoa que não domina o básico da língua inglesa não terá condição de trabalhar em serviços mais complexos.

2) preço: Em anúncios de jornal e internet é comum encontrar “técnicos” afirmando: “resolvo tudo por R$ 30, vírus, travamento, conflitos de hardware…”.
Um bom técnico de informática precisa investir na sua atualização profissional (vide item abaixo) e prestar um bom serviço aos clientes e, para isso, precisa cobrar um preço justo. Infelizmente, a cultura em nosso país, sobretudo nas empresas, é do tipo “fazer pelo mais barato possível” e muitos não dão o valor que esse profissional merece. Quem trabalha nesta área, sabe que não dá para sobreviver cobrando R$ 20 ou R$ 30 por uma visita (salvo em alguns casos). Agora pense com cuidado: será que um “profissional” que trabalha praticando tais preços baixos não vai tentar se livrar do prejuízo de outra maneira, por exemplo, condenando peças do clientes, para depois revendê-las? Lembre-se: às vezes, o “barato” sai caro!

3) atualização profissional: É preciso investir continuamente na comprar de livros, assinaturas de revistas e de sites na Internet, cursos e treinamentos, compra de ferramentas e softwares. Isso requer recursos financeiros e arrumar tempo disponível para aprender coisas novas. Por isso, um bom técnico deve estar a par das últimas tecnologias. Não querendo com isso dizer que ele deve conhecer TUDO, mas pelo menos ter um noção das coisas que andam acontecendo no mundo da TI, tanto no que se refere ao software quando ao hardware.

4) conhecimentos de redes: Atualmente, as famílias possuem mais de um computador, sejam eles PC´s de mesa ou notebooks, e naturalmente gostariam de colocá-los em rede, para compartilhar Internet, jogos, etc. O técnico que não tem noções de redes locais deixa a desejar no mercado de trabalho. Conheço “técnicos” que me disseram não saber (ou não querer) lidar com redes, porque é “muito complicado”. O bom profissional não pode apenas esperar “moleza”, mas deve estar preparado para coisas mais complexas. Ponto negativo para eles.

5) ambiente de trabalho: O bom profissional possui uma oficina, seja numa sala comercial ou em um quarto de sua casa. É preciso ter algumas peças de reposição e ferramentas adequadas para realizar diversos tipos de testes e reparos. Caso contrário, qualquer trabalho simples de manutenção torna-se complicado e demorado.


6) a maleta: Quando vai atender um cliente, o técnico precisa estar preparado para as situações mais comuns. Para isso, deve ter em sua maleta (ou mochila, pasta, tanto faz…) um conjunto básico de ferramentas, CD´s de instalação dos principais sistemas operacionais e programas usados pelos clientes, cabos, peças, etc. Repare como o seu técnico vai lhe atender: se ele levar apenas uma chave de fenda e o CD de instalação do Windows, provavelmente ele não está levando o trabalho muito a sério e é apenas um formatador

5) vocação e paixão: Para se dar bem nessa área, o técnico precisa gostar do que faz, apesar de ser um trabalho às vezes estressante. É preciso ter vocação para essa carreira: raciocínio lógico, organização, planejamento e gostar de estudar. Se uma pessoa não se encaixa nesse perfil melhor procurar outra atividade. Claro que não é necessário ser um “nerd” de computador ou “rato” de máquina. Afinal, exageros quase sempre são sinal de desequilíbrio.
Outro aspecto que também conta pontos a favor do profissional que atua nesse ramo é ter um veículo próprio para levar os equipamentos para a oficina – caso não seja possível consertá-los no local – e depois trazê-los de volta ao cliente, embora isso não seja um requisito fundamental.
Por último, porém talvez o mais importante, o técnico deve possuir alguma formação na área de informática, seja curso técnico ou superior, ou ter feito cursos independentes sobre hardware, redes, programação, etc. para assim oferecer um serviço com mais qualidade ao seus clientes. Contudo, somente a teoria – sem a prática e a experiência de vários anos - torna-se ineficiente.

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